Quando exposto o tema autonomia
numa frase da docente ao comparar a liberdade e independência que o doente
mental possui (onde devemos trata-lo de maneira coerente, diferente da nossa
forma de tratar uma criança, que ainda possui liberdade, mas sua dependência é
claramente maior aos seus cuidadores), questionei até quando isso é possível e
qual deve ser de fato essa maneira. Não excluindo saber sobre o que acontece
com tais pacientes na realidade.
Com o histórico e a luta da
desinstitucionalização é percebida uma situação de conflito entre o doente
mental e a realidade que lhe é proposta, habitando numa sociedade excludente e
que lhes abandona. É nesse instante que a bioética vem com seu papel de
transitar no campo do conflito e das dúvidas existentes em relação ao doente
mental.