31.8.10

Rápido: dos instantes em que sonho

"Enquanto me perco nas mil páginas de um livro sou abruptamente distraído por um afago na orelha. Mais precisamente naquela parte mais carnuda de tal. Distraio-me e perco o foco do assunto, agora o que desejo é a pura continuação desse afeto seguido de prazer contínuo.
Apenas sonho acordado, com os óculos pendurados na ponta de meu nariz. Apenas um desejo de quem está absolutamente fadigado dessa rotina incessante. Talvez, apenas, seja a descrição do que eu queria. Mas não.
Ela está ao meu lado, com seu perfume que atrai uma aproximação. Ali, com sua pele pálida viva. Macia. Doce. Ali em pé olhando profundamente nos meus olhos. Dizendo seu recíproco desejo, incitando meu sexo. 
E quando abro a boca... Ela me deixa na vontade do querer mais. E sai. Assim como chegou.
-
Acordo com o barulho do pedido de silêncio. A biblioteca se cala!"

27.8.10

Para Sr. Não Passou e seus desprezos, que são múltiplos

"E ela tava na janela esperando ele passar. Como na música que não lembro o nome. POis bem. Ela ficou esperando por mais longos minutos. Na verdade, ele não chegou! Não passou. E ela, passou. Passou sua vez de amar, de se ligar em alguém. Provavelmente deve ter alguma música que represente esse seu momento de pura frustação. Ela ainda se lembra de como ele parecia romântico no começo de sua história. Das suas histórias. Isso passou, o contrário do seu ato de puro desprezo.
E ao se olhar no espelho ela se perguntou: '-E onde ficou o amor? Onde nosso amor se impregnou? Porque tudo mudou e não prossegue como no primeiro encontro? No primeiro encontro em que nossos corações aceleravam e quase saltavam fora de nossos peitos. Isso já não existe mais. Não existimos mais. E o que devo fazer?' Passar! Assim como o amor. E talvez um outro cavalheiro lhe encontre aqui na janela e eu lhe deixe levar como o vento, que só ele, lhe acaricia agora.
'PS:Eu já não te amo!'"

Miss não mais apaixonada ou aprendendo a fazer isso.
1991

23.8.10

A mais longa jornada começa com um único passo

E a esperança ainda sobrevive depois de muitos passos tortos e o não amor recebido pelas pessoas. Pela pessoa em especial. O que a torna preciosa são os fatos que lhe perseguiram depois de seu nascimento. E esse jogo de empurra de sofrimento parte desse estágio de amor não recebido, pela necessidade que as pessoas possuem de receber um tipo de afeto, qualquer um, não importando como isso será conseguido. Mesmo estando em evidência os estupros sofridos pela filha, sua mera utilização doméstica, salarial, de pura manutenção da vida, da sua vida.
Basta-nos um pouco de sinceridade e carinho. Atenção, e palavras de conforto. Proteção; amor. Basta-nos amor. Certamente o resto parece ser bem mais fácil quando se têm esses itens.
O dinheiro, moradia, saúde, educação. Tudo é menos difícil quando se escuta isso. Só isso e tudo isso: eu te amo! Faça por quem te ama. Seja feliz e torne quem te ama feliz. Somos todos preciosidades, dádivas do universo. Merecemos isso...

20.8.10

Supernatural

Com todo esse meu tempo livre acabei por gastar alguns capítulos dos seriados alheios... Dessa vez foi Supernatural. Muito bom esse seriado, utilizei da 5ª temporada (que é sensacional). Recomendo... Caso você goste de monstros, mitologias e uma boa pancadaria! Além do mais aprendi que nem sempre os bonzinhos são realmente os menos ruins! Um demônio de vez em quando é bem mais útil do que uma tropa de anjos.
Agora espero pela 6ª temporada que estreia em setembro.

cenas da 5ª temporada



Toda a série baixei em BaixarTv.com.

Querendo ir embora, só

Ócio.
O meu costume de fazer nada sozinho é tão grande lá que certamente vence do daqui. O que diferencia, talvez, seja isso. Estar sozinho. Poder fazer as coisas sozinho. Conversar na frente do espelho e rir. Sozinho. Parece loucura, mas me causa um bem muito grande. Posso, hoje, estar pagando a língua de um futuro, mas sei lá! É o que sinto.
Aqui tenho todos próximos. O amor que eles demonstram, a "facilidade" de se viver e não ter obrigações. Mas cansei... de ficar parado. Aqui.
Não é egoísmo. Não tem algo a ver. É só necessidade de me ter só pra mim!