31.12.12

2012 - Retrospectiva Multimídia

Ao término do ano, relembro minhas atividades culturais durante esses 366 dias. O que não é de grande importância para vocês leitores, talvez, mas me agrada selecionar alguns livros, filmes e seriados que me fizerem bem ou mal.

Pois bem, aqui estão alguns seriados:

Melhores assistidosDexterGame of ThronesSuits e The Walking Dead.
Entre os medianos: Arrow, Breaking In, Glee, Grey's Anatomy, The Glee Project, The Kennedys, TouchWhite Collar.
Ruins: 666 Park Avenue, Elementary e Pretty Little Liars.
Animações: Avatar (O Último Dobrador de Ar e A Lenda de Korra) e Kung Fu Panda.
Nacionais: As Brasileiras e Dercy de Verdade.


Nesse ano foram assistidos 88 filmes, dos quais alguns são espetaculares, outros enfadonhos. Os que chamaram atenção são:

(Indicados/Ganhadores do Oscar de Melhor Filme).

Melhores dos Meses:

jan: Contra o Tempo (2011)
fev: Os Imperdoáveis (1992)
mar: Tão Forte e Tão Perto (2011)
abr: 50% (2011)
mai: Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011)
jun: Star Wars: Episódio 4 - Uma Nova Esperança (1977)
jul: -
ago: Os Vingadores (2012)
set: A Invenção de Hugo Cabret (2011)
out: Chocolate (2000)
nov: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
dez: Clube da Luta (1999)


Melhores Filmes - Oscar (Indicados e Ganhadores):

1. Amadeus (1984), 2. Menina de Ouro (2004), 3. Os Descendentes (2011), 4. Chicago (2002)5. O Homem que Mudou o Jogo (2011), 6. Histórias Cruzadas (2011) 7. Meia-Noite em Paris (2011).


Bons filmes:

1. Gigantes de Aço (2011), 2. Um Dia (2011), 3. Gato de Botas (2011), 4. Os Perdedores (2010), 5. Os Intocáveis (1987), 6. Por um Punhado de Dólares (1964), 7. A Dama de Ferro (2011), 8. Lembranças (2010), 9. Loucamente Apaixonados (2011), 10. Horror em Amityville (2005), 11. Fanboys (2008), 12. A Perseguição (2012), 13. Politécnica (2009), 14. Shelorck Holmes - O Jogo de Sombras (2011), 15. Para Sempre (2012), 16. 007 Quantum of Solace (2008), 17. J. Edgar (2011), 18. Terror Sem Limites (2010), 19. Eu Queria Ter a sua Vida (2011), 20. Jogos Vorazes (2012), 21. Missão Impossível: Protocolo Fantasma (2011), 22. Viagem à Lua (1902), 23. A Lenda dos Guardiões (2010), 24. O Clube do Imperador (2002), 25. Afterschool (2008), 26. O Iluminado (1980), 27. Madagascar 3 - Os Procurados (2012), 28. Drive (2011), 29. Sete Dias com Marilyn (2011), 30. A Era do Gelo 4 (2012), 31. Os Infratores (2012), 32. Valente (2012), 33. Looper - Assassinos do Futuro (2012), 34. Planeta dos Macacos: A Origem (2011), 35. Guerreiro (2011), 36. As Vantagens de Ser Invisível (2012) e 37. Fjögur Píanó (2012).


Nacionais:

1. VIPs (2011), 2. Amor por Acaso (2010), 3. O Palhaço (2011) e 4. Gonzaga - De Pai para Filho (2012).


E, por fim, os livros lidos:

Reli:

1. Harry Potter e a Pedra Filosofal, J. K. Rowling

E li:

2. Maconha, Cérebro e Saúde, Renato Malcher-Lopes e Sidarta Ribeiro
3. Crepúsculo dos Ídolos, Friedrich Nietzsche
4. Ciganos, Rogério Ferrari
5. O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
6. A Hora da Estrela, Clarice Lispector
7. Curdos, uma nação esquecida, Rogério Ferrari

Lendo:

Fortaleza Digital, Dan Brown
50 Tons de Cinza, E. L. James
Os Segredos da Mente Milionária, T. Harv Eker


Espero que no próximo ano, mesmo com as dificuldades previstas, esse número de conteúdo cresça.

13.12.12

História da carochina ou história pra boi dormir ou história de um nordestino ou melhor, história dos adolescentes desse país.

Texto produzido para fins acadêmicos (organização da atenção à saúde aos adolescentes), com inspiração declarada no A Hora da Estrela de Clarice.



Essa é uma história comum para a cultura brasileira, quiçá nordestina. Antes de apresentar o herói da vez, devo me apresentar, aliás, sou o narrador, o membro inteligente da mente do escritor. Pois bem, sou o oráculo da vida desse moço que será descrita nas próximas linhas. Mas, de antemão, defendo-me por qualquer realidade desagradável que ele venha sofrer e de algum desconforto que eu venha te provocar. Acostume-se, essa pode ser sua realidade, do seu vizinho, daquele rapaz da esquina que você mal cumprimenta. Essa é a realidade de muitos jovens espalhados por esse “brasilzão”. Agora que já sabem da minha impiedade, devem conhecer o idealista que todo jovem é, mas, novamente alerto você leitor, esse não é qualquer indivíduo. Esse é o Zé.

Zé é um cabra curioso, o moço de boa estirpe, um rapazote que as moças costumam babar ao passar. Entretanto, Zé não se sente assim e milhares de dúvidas rondam sua cabeça, mas não vê forma para respondê-las. Matuta no seu quarto a quem ele poderia descarregar essa bateria de perguntas, não acha solução. Ele enumera as possibilidades, mas logo em seguida as descarta pelas dificuldades. Pega uma folha do seu caderno mastigado pelo tempo e escreve com o lápis roído (abro observação, porque todo lápis de adolescente, principalmente os homens, tem que levar um resto de mastigação no seu fundo?):

20.10.12

Emergência Guerriada


Não tenho certeza como é, mas aquilo só pode ser cenário de guerra. Um ambiente hostil para a sobrevivência de qualquer ser, principalmente para humanos que já estão baleados da constante batalha: a vida. Partindo da ida sofremos ao subir um morro quase em 90º, a recompensa nessa escalada é a visão privilegiada do mar, logo ali no horizonte, dançando em traços azuis e verdes. Nossa visão consegue delimitar, como que feito em traço de lápis a separação entre os tons de belezura.
Parados na guarita já entristecemos pelas condições exteriores de sua aparência física. O acolhimento que deveria fazer jus ao seu nome é retalhado entre falta de cadeiras, lotação constante, gritos e choros, ineficiência de atendimento – talvez não por má educação do profissional, mas pela falta dos mesmos, ou (ainda imagino outras causas) falta de espaço, preparação, condições! As paredes turvas-azuis (tom exclusivo de sua existência) seguram os ombros cansados e machucados que buscam auxílios variados, auxílios que poderiam mesmo serem dados ao lado das suas casas, nas unidades primárias. Quando você penetra o portal da miséria encontra mais fila, te fazendo imaginar que só pode ser divertimento público sua criação, mas não.
Ali em poucos metros quadrados de um corredor você consegue soltar a fala rotineira: - Que cenário de guerra! Todos falam, você irá falar se visitar. Logo após esse momento verbalizado lhe alcança uma barrufada de odor. Não é o odor que está acostumado nos hospitais da vida, não é éter. É cheiro de doença, de ferida, de aconchego com a morte (se assim posso me ousar). A população doente espalhado por aquele espaço, encostados nas paredes sobre as macas enferrujadas, recebendo soros em suporte também enferrujados. Ao andar do começo ao fim – talvez entre 15 e 20 metros – você escuta uma sinfonia entristecida e também, por que não, enfurecida pelas condições (tosses, espirros, gritos, resmungos, cochichos, gemidos e uma gama de onomatopeias).
Resumindo minha estadia de oito dias vos conto o que vi e vivi nessa pseudocabana de guerra construída no morro do Alto da Conquista (propício: é o sentimento que se tem ao chegar ao topo e ao conseguir sobreviver desse atendimento).
Vi senhores chegando ensanguentados e esperando por atendentes médicos pedindo para esperar, ou melhor, enfermeiros pedindo para esperarem pelo atendimento. Como se ouvisse em resposta: - Ah! Ok! Não estou com pressa. Posso curtir um pouco mais a dor e perder um pouco mais de fluidos corporais. Vi senhoras e senhoritas se espremerem em filas para medicações e curativos, deixando transparecer na face alegria de estar esperando enquanto não recebem a “cura imediata” para o problema. Crianças de colo, de pé e de cama, por que não, emudecendo-se e chorando por estar ali, assustado naquele ambiente, respirando aquele fino ar. Vivi a grosseria de atendentes, os bons dias não respondidos, os procedimentos acelerados, o nervosismo generalizado, a reclamação contagiante, a tristeza de se estar ali na função de doente ou de cuidador.
Termino triste, não pela experiência de praticar um componente curricular, de realizar procedimentos, porque mesmo depois desse desgrenhado relato, aprendi. Todavia fico triste por saber que não vai sair dessa lama, por estar cada vez mais afundado. Por ter como novo governante – extraído de relatos de moradores antigos – o deus da roubalheira.
Sem delongas, recomendo dois pontos: escolham outro, vá realmente se necessário a esse hospital (como se o tipo de lugar fosse turístico) e se forem, tomem um café da barraquinha logo ao lado pra lhe dar uma revigorada, talvez.

15.6.12

Desde que nos declaramos racionais.


Todo esse jogo serve para alguma coisa.
Para se afastar dos domesticados que prezam e alegam uma racionalidade superior. Tais que fingem saber discutir conscientemente, que pregam segurar entre as mãos o poder do conhecimento e, entrando na soma, inferiorizam os que por instinto (e aí se entende por verdadeiro) agem. Todos os animais, sem exclusão.
Refiro-me ao jogo político que estamos cercados. Hoje, mais que qualquer outro ano, estamos experimentando toda a encenação da convivência. Temos que pensar exageradamente no que falar e para não cometer erros, melhor não falar. Percebi a um tempo que não podemos defender um ideal se nem o interiorizamos, ou construímos, ou refletimos. A desculpa do mundo globalizado esconde a burrice que todos estão fadados a viver se não nadam contra, principalmente a nova geração, que por sinal me incluo. Há uma preguiça generalizada em refletir e aprender. E é a partir desse princípio que os oportunistas abraçam a massa, tal massa que não quer ler um livro, ou entender todas as opiniões, ou refletir nos acertos e erros de todos, e que apenas se juntam a outrem por que ele acredita ser bom, e se assim é, por que eu também não posso tomar como meu?
Acho cômico, além de trágico, como os seres racionais podem se definhar e se dilacerar ao defender o nome de Zé ou João, enquanto esses dois apertam as mãos, firmam contrato e riem exasperadamente dos peões que morrem no tabuleiro. Bonito mesmo é o discurso da primeira página do site de pesquisa que todos decoram e fazem como se fosse seu: uma cidade/universidade melhor, com inúmeros projetos de melhorias, com honestidade e competência, visando a construção de um futuro próspero e... Complementam com mais palavras bonitas ou não. Não tem problema se não forem bonitas ou se tiverem erros ortográficos e gramaticais... A massa não liga para esses detalhes retrógrados (na internet, por exemplo, o importante é se comunicar). Sabendo que esse discurso realmente quer dizer: quero o poder e a máquina, depois o que vier é lucro! Todavia, acredito numa porcentagem ínfima que não copia o discurso, mas reflete sobre ele e age em cima dele.
Pois bem, nesse momento observo a movimentação dos inúmeros racionais políticos que brincam em se divulgar, utilizando os peões, as torres, os cavalos e os bispos para fazer seu nome e, otimistamente, seu bolso crescer. Se realmente quisessem fazer algo produtivo sobre o território (cidade/universidade) não olhavam para as pessoas – adversários e eleitores declarados e discretos – como um partido ou uma cor, e sim, analisavam o potencial que aquele indivíduo teria para contribuir na sua gestão em prol da construção de um futuro melhor

28.4.12

Confissões de um invejoso criador romântico

Sou um romântico por natureza. Invejosamente como aqueles do século XIX. Os mesmos intitulados artistas, boêmios, que apreciavam a esperança e a paixão, embelezavam ainda mais o entardecer, o crepúsculo e a criativa duradoura madrugada em suas deslumbrantes palavras. Delicio-me com as poesias dos ultra-românticos, mas principalmente com o poder de criação de mundo que lhes cabe. Essa habilidade de ser Deus que, comparativamente, está na mão de todo artista.
O ponto crucial que nos torna amadores e invejosos frente a Ele, é que temos certeza que nossos mundos criados são fictícios. Sua graciosidade é a dúvida, que habita nossas mentes e, portanto, preferimos - pra contrariá-lo e não dar o braço a torcer - nos intitular ateus.
Somos de uma nação que nega ser criação de outro. Nos achamos autossuficientes e capazes de ter nascido de algo que não Deus. Procuramos uma explicação plausível, contrária mesmo àquilo que somos e fazemos. Gostamos desse sentimento autoritário e poderoso. Gostamos de O ser - pelo menos essa classe de românticos.
Não afirmo sermos piores ou melhores, assim como não classifico os românticos e artistas que acreditam fazerem parte de uma inspiração. Como ateu, percebo, mesmo assim, a beleza da aceitação de ser um personagem de livre criação, e me regozijo quando tal personagem é de fato um criador, se permitindo levar pelas brisas das ideias e que dialoga criativamente com o Criador. Aponto-lhe: o que você planta ultrapassa a barreira de qualquer certeza.
A linguagem que nós, românticos e artistas, utilizamos é universal para expressar o que de belo ou não a vida tem. O poder que temos de criação e apreciação da arte e, por consequência, da vida é que nos aproxima do indizível. Aqui na Terra sentamos nas nossas poltronas do Olimpo, somos os deuses do politeísmo dos nossos mundos e, certamente, estamos honrando a vida que nos foi dada.
Sou um romântico, ateu, apaixonado pela flor azul.

Story of a Man




Dei uma apreciada.

18.4.12

Foi...

...o que pensei: levantar sorrateiramente, entregar o bilhete com meia dúzia de palavras reconfortantes e sorrir.
-
...o que fiz: guardei meus pensamentos, abaixei a cabeça e saí do átrio em silêncio.


Ela chorava pela perda inexplicável. A amiga consolava com curtas palavras e toques. O barulho do dia corria. E eu já me sentia incompleto.

29.3.12

“- Não é pecado, é diversão. O que faço com meu corpo não é sua preocupação!”


A manhã do amanhã já é presente, de grego, mas ainda assim aceitável, e ela desnorteada em tempo e espaço perambula por entre os poucos sonolentos que buscam uma boa onda. Seus pés com areia, apenas uma cueca azul, sua blusa em soma com sutiã ajudam em evidenciar o crime. Bebeu, fumou, cheirou e transou.

Essa é uma combinação repudiada pela sociedade. Quatro verbos que não devem ser conjugados juntos caso você não queira uma resultado catastrófico. Quem sabe um dos três primeiros com o último. Recomendo por sinal... Mas não seja tão leviano e irresponsável. Depois de devido conselho e repreensão conto-lhes o que meus olhos não viram, mas o que muita imaginação recriou.

Era noite festiva, dessas que adoramos estar presentes. Todos amigos reunidos, amigos de amigos e amigos de ninguém. Curtindo um bom volume de música, uma péssima ou, até mesmo, mediana escolha de áudio, não importa. A bebida vem fácil, sem empecilhos, sem discriminação e toda aquela massa incentiva seu uso. São dois, três copos, uma garrafa, duas, quem sabe três vodcas, uísques... Labels da vida.
Aí sim aparece o cigarrete. O cigarro de tabaco, maconha ou de palha. Um grupo do grupo aprova o fumo, já descriminado! Mesmo que seja apenas o “branco”, somado ao álcool a Terra não é mais um globo. Ela já se torna surrealista. Lenta, engraçada, filósofa. Para alguns, sem pestanejar a carreirinha se transforma em sucção, coceira no nariz, irritação nas cavidades, agitação em promessa. Imagine então quando tudo isso é somado dentro de poucas horas, dentro de muito espaço, dentro de uma população despreocupada com o sol nascer?!
A guria descolada não se enxerga nessa situação, as amigas, talvez naquele ano, as melhores, também não. Um sedutor barato, aproveitando da diversão impressa na face entrelaça seus dedos nos dedos finos da menina, e a puxa. Não num socavão, não! Deve ser discreto, deve ser ainda assim, romântico.
Por detrás das ruas principais encontram-se ruas paradisíacas, destinadas exclusivamente para navegantes que buscam quinze minutos de paz entre si. Enquanto ele a leva é possível vislumbrar corpos somados em somas simples, de um mais um e em somas mais elaboradas, como em dois mais um ou dois... A escolha do recanto deve ser minuciosa, as lâmpadas não devem alcançar! Não se busca proteção para partes baixas e sua malemolência, quando se vê dois vultos em tamanho movimento é certo que há o que se deve ser. Mas é a cara que se esconde em palmas. Aquele sol a nascer pode guardar vergonhas que custam a desaparecer. Todavia o galã oportuno tem medo de consequências mais severas, já que sua dondoca foi tecnicamente raptada da roda amiga.
É então que o último verbo é conjugado e consumado. Satisfeito por sua performance, o indivíduo se veste às pressas, talvez por motivos coerentes, e deixa pra trás sua cueca. Naquele momento, o que importava? Se emaranha na escuridão das ruas e volta para a curtição. Contando vantagem. A guria, tendo o efeito dos “animadores” diminuídos se vê atordoada naquela situação. Sua calcinha e short já tem mais dono, o que lhe resta (em teorias conspiratórias populacionais) é a cueca azul para proteger o que naquela noite fora apenas de um. A claridade devasta sua inconsciência, o barulho agita seus neurônios, o rosto amigo se aproxima, e a confiança de uma boa dormida lhe recai aos ombros.
As maçãs faciais ruborizadas não tem proteção. Os efeitos do amor e outras drogas estão em zero. A consciência, sua e alheia, pede explicação... E é aí que passa a funcionar a sua imaginação.

12.3.12

Câmera, som e produção




Achei decente, com um "barulhinho" legal de se ouvir e uma excelente imagem. Além da curiosidade de uma produção individualizada!

31.1.12

Sobre a pouca experiência em Saúde Mental - Autonomia


Quando exposto o tema autonomia numa frase da docente ao comparar a liberdade e independência que o doente mental possui (onde devemos trata-lo de maneira coerente, diferente da nossa forma de tratar uma criança, que ainda possui liberdade, mas sua dependência é claramente maior aos seus cuidadores), questionei até quando isso é possível e qual deve ser de fato essa maneira. Não excluindo saber sobre o que acontece com tais pacientes na realidade.
Com o histórico e a luta da desinstitucionalização é percebida uma situação de conflito entre o doente mental e a realidade que lhe é proposta, habitando numa sociedade excludente e que lhes abandona. É nesse instante que a bioética vem com seu papel de transitar no campo do conflito e das dúvidas existentes em relação ao doente mental.

29.1.12

Chateação de Rotina!


"Foi quando eu percebi que o ano começou, mas minha alegria e satisfação ficou naquele tempo atrás. Atrás dos 11... Do sonho de ter um tempo apenas para mim. E não, até agora declaro que o cansaço diário não me deixou viver essa nova perspectiva que damos quando pisamos no campo desconhecido de um ano novo. Até agora tento findar minhas tarefas e humores diários da vida ultrapassada que insiste em respirar nesse meu presente."

Recomendo a qualquer ser vivente que não tenha tarefas enfadonhas e nauseantes! Seria impossível, eu sei!