11.1.09

...escrúpulo bebido.

Eu acabara de abrir os olhos quando não queria. A história que me rodava era - é - curiosa e fazia-me não parar de querer sonhar. Identificava-me com aquele herói nacional - não sei se o termo herói é o mais apropriado, mas era o que achava. Suas características, suas olheiras de mau sono, seu copo e corpo vazio. Sua ira diante a possíveis traições. Essa era a parte em que no momento que acordei eu contemplava. Uma história de amassos mal trocados. Estava perto do ápice, mas um foguete ou uma pedra que jogaram, sei lá. O importante foi a interrupção. Maldito seja aquele que jogou ou quaisquer que fosse.
Voltava para a minha cama e como lido: "...ofícios do homem é fechar e apertar muito os olhos, e ver se continua pela noite velha o sonho truncado da noite moça." Mas não veio. E não vi o rosto daquele infeliz - naquela, feliz por estar amassando - que amassava a donzela (que disso nada tinha). Percebi a raiva que me subira e adentrei a madrugada rodando ponteiros para intimar-lhe a contar se algo acontecera de fato.
No fim eu apenas gostava de me agarrar numa dúvida. Nada mais...

2 comentários:

  1. Puxa! Maldito este que atrapalhou o bem bom!!!
    Dá próxima vez ele não escapa..

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  2. Alegria de pobre dura pouco...
    não muito pouco.
    Pouco até jogarem alguma coisa no telhado!

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