24.11.10

Templos

Isso de fato se encaixa nas situações curiosas que me encontro.

O cara parado do outro lado da pista encara as opções de sua vida. Não são das melhoras, mas de alguma maneira é possível tirar o proveito de ambas. Então, o que está na mesa?
De um lado reina um império construído com base na palavra de um tal deus, um que gosta de música alta, assim como as falas. Que se sente confortável no ar-condicionado e é de acordo com a faixada azul. Pode ser inserido na conta, uma porção de fiéis loucos e aptos a fazerem o que o funcionário do correio divino propõem. Parece ser divertido estar na paz e meditar o que a vida nos traz.
Do outro lado, apenas dividido por uma parede simples de blocos simples, encontra-se o antro “da perdição”. Isso depende muito do que os primeiros a serem mencionados aqui dizem. Há uma lista de adjetivos que descreve esse lugar. Nele impera Bob, com sua música totalmente meditativa, ainda mais em conjunto com a Erva. Nas poucas mesas a cerva de cada dia. No cabelo os drads de sempre, na boca o assunto da vez. Uma tal de liberdade, que gosto do que todos gostam. Esse pessoal está apto a fazer tudo que der na telha, só depende do tanto de etílico que se encontra. Então o mestre da vez é o Seu, aquele que fica por detrás do balcão.
Ele fica meio fica meio perdido com as opções e...

*Relato da minha volta da UESC, logo na esquina da minha casa. Dois templos! Encaixa-se nas observações construtivas.

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