1.3.11

Medo

Perco-me nessas noites quentes da minha casa que não é tão minha. Perco-me nesses meus medos de arriscar e permito-me continuar no que estou agora sem nem ao menos saber como fazer isso. Perduro nessa situação a mais de um dia, uma semana, um mês. A cada entrada em um novo período de absorção de conhecimento isso me acomete e fico nesse estágio de quarentena até que me habitue com tal “sacrilégio”.
Andei lendo um livro, em geral, tosco! Mas que ali, perdido entre algumas frases, uma soma de poucas palavras me abalaram e me fizeram adentrar nesse pensamento de mudar e ir à luta em busca de algo que realmente me satisfaça. Entretanto, o medo novamente aparece e acaba com qualquer insinuação de tentativa. E fico, fico, fico... Choramingando migalhas que não tenho. Discursando um texto conhecido a um semestre atrás. Lamentando não ter feito uma escolha mais razoável no início.
Quando amanheço na cama quente dessa minha casa que se torna ainda menos minha, analiso quais são minhas opções, o que isso vai acarretar no futuro, que bater de asas posso estar escolhendo agora verificando as alternativas de vendavais que isso possa vir a ser no futuro. Levanto-me, e não mais feliz, ponho-me para fora. Agora o que me resta até uma decisão ser tomada é curtir segundos com específicas situações que me crio e me deixo criar.
Esse é o meu desgosto que não recomendo é circunstância alguma. Arrisque e não tenha esse medo infantil.

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