6.8.11

Contágio.

"Aqui estou no breu do meu cafofo, sendo perturbado pelas 'Nematoceras' de plantão... A chuva compõe um belo ninar, mas meus olhos cansados, meu corpo esgotado resiste em descansar."

Ultimamente percebo que a responsabilidade e a seriedade vem tomando conta de mim. Já não encontro aquele guri que deitava pensando nos prazeres do dia seguinte. Hoje dificilmente penso logo ao deitar. Antes mesmo de estirar meu corpo sobre um colchão, ele já se entrega ao sono que é interrompido ao raiar do sol por entre as frestas da janela. Parto-me entre querer ficar e ter que ir, rumo porta a fora e gasto os solados dos meus sapatos, a saliva da minha boca e os neurônios do meu cérebro... E logo hoje, dia de bela noite, disponho-me a trabalhar mais uma vez (por uma boa causa). Amanhã subo na caravana para desbravar um território desse meu mundo. 
Agora que já dispus sobre minhas olheiras alheias, trato dos que são meus e de como é satisfatório não viver sozinho.
Quanto maior for a surpresa em determinados momentos, mais saborosa é a informação. Hoje a noite, apertando o down de meus teclados pude me apaixonar, novamente, pelas pessoas que me cercam; e por tais informações, acredito que esse sentimento é recíproco do lado de lá. Engraçado é, quando um ser, assim em momento frágil, se permite a ficar ainda mais vulnerável. E isso contagia... E isso faz bem.
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Os "eu te amo" atirados de todas as formas e de todos os, estranhos, lados faz meu ego se achar... 


breve roteiro de uns dias diferentes. 
saudade dos que por natureza são meus, 
e dos que permissão eu sou.

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