29.10.08

Rasante

Eu queria ter visto o pôr do sol ao teu lado... Creio que todos queriam vê-lo fritar ou quem sabe... Sei lá. Apenas sumi. Talvez num horizonte... Distante. Quis sempre ter algo e esse algo não era um... Eram. E serem, torna-se mais difícil para a posse. Tudo é muito mais difícil e trabalhoso do que nada. Eu gritei! Mas a voz doce que eu lembrava não fazia com que eu fosse teu e tu foste meu. Eu só quero te amar mais... E saber que nunca mais estarei só. Mas bem sei que em algum lugar entre espaço e tempo deve existir alguém que me queira. Torço para ser você.
[pausa para uma música de rock]
Hoje eu me vestir com as roupas que comprei na boutique cara. Só para te ver e perguntar: - Ei! Como vai você? Mas tu... Tu, e somente tu não me deste esse prazer. No meu passeio sozinho calçando meu sapato novo só relembrei sensações e hoje, morena, eu nem tenho meu caderno de escrevê-los. Dei. E o pesar que sinto não é pequeno, assim como a música que me parou.
[choro]
A saudade que sinto vale à pena, mesmo desfalecendo com essa dor que me persegue quando eu deixei de te existir, como dizes. É condicional. Mil perdões, morena. Meu canto não é mais a sinfonia que te conquistaste.

PS: De “Horizonte distante a Condicional”, passando por “Sapato novo”.

Um comentário:

  1. às vezes só precisamos ser um pouco de nós verdadeiramente para então sermos notados.
    Isso de sapatos, roupas caras e novas de nada servem se a essência estiver de fato barata e feia.



    Bjoo

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