Enquadro essa imagem da minha vida e persisto em não tirá-la de foco. Não é como minha janela que mantém o mesmo morro, mas transforma-se de acordo as estações. Vive fases, mesmo que repita, não será a mesma coisa. Há um pouso de pássaro, há uma folha que cai e outra que nasce. Julgo-me não ingerir nada. Erro-me. Aqui agora enquanto descrevo horrivelmente esse meu estado de espírito (que não sei se existe, entretanto é confortável pensar que sim, ou apenas poético) mudo aquela cor de pensamento por dificuldade em terminar. Fico nesse vai-vem de personalidades... Querendo agradar alguém ou alguma coisa.
É complicado admitir que cometemos bobagens e tudo o que declaramos um dia é chato. Não... Na verdade, nem tanto. O auto-desprezo é fácil... Mais fácil do que buscar um outro enquadramento.
Péssimo. Vomito-me!
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Por esse instante recito isso que penso ser legível. A monotomia abaterá em cima de você quando estiver lendo. Perdoa-me... Nesses segundos que percorro em pensamentos nada de agradável ou interessante aparece. Incapacidade de criar e re-criar. Estou apenas com uma janela aberta, uma mente cansada e uma tarde com nada.
Porque vc não bebe??
ResponderExcluirao menos suas tardes com nada são produtivas..
ResponderExcluirQueria eu ter momentos tediosos tão inspiradores!!
;..tua janela é sempre inspiradora.
ResponderExcluire muda quando passa um passarinho.
hauahau de novo..
ResponderExcluircontinue apostando nessa forma de escrever!