11.9.11

11 de setembro

Aquela manhã as pessoas subiam para a morte. O sol irradiava sua beleza por entre as esquinas da cidade, os prédios e as irmãs que se projetavam naquela cidade. Os seres que ali estavam, acordaram em meio a despertadores, abraços e beijos familiares; pegaram seus carros e táxis para baterem o cartão na rotina fadigante que estamos todos presos, com o simples interesse monetário. Desperdiçando o tempo com papéis, obrigações, estresses... Vendo passar pela janela seu tempo útil aqui na terra. 
Naquele momento viam o avião se aproximar e ver todos os seus planos e futuro serem jogados pelo ar. Estavam destinados a nunca mais descerem.
Todas as cores que emanavam naquela bela manhã tornam-se um mar cinza, onde nada mais era distinguível, onde o mundo caía sobre nossas cabeças.


Aos 10 anos de todas as mortes.

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